05/08/2007

Deus ex machina!

Bastou uma fagulha, e cá estou. Acho que sou feito de alguma coisa volátil (...fagulha?).

O mundo é. O mundo se torna. O mundo ja não é mais.

O que acontece ja passou, o que vai acontecer não interessa pois já sabemos. O que aconteceu já aconteceu, portando o destino é o limbo. Essa cultura se agrava cada vez mais enquanto jornalistas andarem de tricículos em tele-jornal, enquanto fizeram dramatização de diálogo divulgados não-oficialmente e filmarem mães chorando por comida ganha em campanha política.

Dos poucos lugares que eu conheço pessoalmente, nossa littletown não se mostra visualmente inflamada. Ela se resume, me disculpem os geograficamente afastados, a um centro de não mais que 5km² de política, bares, teatros, centros de consumo e cultura. Nossa cidade é centralizada.

Alguém ja se entediou disso?

Viver em um lugar onde tudo praticamente acontece no mesmo lugar. Que chatice! Hoje em dia, eu me abrumo nos sentidos. Tudo que leio sobre apenas alguns anos atráz é de um outro mundo, um monto de embates, bate-bates também. Uma ambientação de inquietude, de revoltas de tudo que se vê (ou quase) hoje. Aonde estão as manifestações? Ninguém reclama dos carros que não param fora dos limites no semáforo. Dos garçons que pegam os copos pelo bocal dele. Dos políticos que não sabem mais para onde caminhar pois temem o precipitado rabo preso.
O Brasil vive.

Deus ex machina! (omg...)

Nesses acidentes de avião, alguém lembra do total desenrolar do outro avião, o do Legacy? O do acidente do metrô? Quantos já não falaram que nossa terrinha vive de susto em susto?
Que me perdoe as artes cênicas, mas essa frase me faz muito sentido. Mesmo eu usanto a parte anti-herói dela, eu a uso!
Quando tudo está perdido, surge o óleo que faz tudo deslizar, e nesse caso querido Nelson Jobim,
por acaso, a que pé andam as obras estruturais da malha aérea brasileira?

Um comentário:

A dona do blog! disse...

putz... apagaram meu comentário!


enfim.

porto-alegrense se contenta com o Centro e deu.

que vidinha essa, hein?

mas eu não troco Porto Alegre por nada.
Pelo menos por enquanto.